terça-feira, 17 de agosto de 2010

Agora ou Nunca: 30 anos.

Não sei vocês que já passaram dos 30, mas eu com vinte e poucos, me sinto mais perto de um adolescente rebelde do que de um homem bem-sucedido e pai de família (Afinal, era essa a visão que eu tinha de um trintão, quando eu tinha meus 15 anos).

Meus cabelos brancos e a minha barriga mal cuidada já chegaram aos 30, mas a minha vontade de jogar video-game e acordar assistindo Bob Esponja continua insistindo em ficar nos meus 12 anos.

Hoje, realmente 'os trinta anos' são vistos de forma diferente, afinal, estão logo ali. É com essa idade que as coisas devem estar acontecendo já. Afinal, com 40 eu já serei um quase senhor e com 50 estarei mais perto da terceira idade e beeeeeem longe da juventude.

'Ter trinta anos é viver no agora ou nunca'. É com essa frase que as atrizes Juliana Araripe, Camila Raffanti e Patrícia Pichamone definem a idade e apresentam a comédia 'Confissões das Mulheres de 30'.

O espetáculo discute as preocupações, amores e temores das mulheres de trinta, debatendo de forma leve algumas questões da rotina feminina nesta etapa da vida.

As vantagens de se ter 30 anos são bem claras no espetáculo, algumas até inspiradoras. Com essa idade eu posso pegar um cara de 18, mas também posso pegar um quarentão, que não fica feio. É a meia idade. A idade em que as mulheres se tornam mais perigosas. É a idade em que se deve definir se terão filhos ou se serão mães dos próprios maridos.

O enredo da montagem baseia-se em histórias bem humoradas e confessionais, inspiradas em relatos reais de mulheres na faixa dos trinta. O descontrole emocional e a preocupação com a maturidade, consciliando com os sonhos, casamento, sexo e trabalho são a marca principal do espetáculo, que estará em cartaz do dia 21 de agosto até o dia 10 de outubro no Teatro Jardim São Paulo.

Já que a peça vive de histórias confessionais, eu devo confessar que me senti mais perto dessa idade, do que dos meus quinze, quando assisti o espetáculo. Deu um certo calafrio. Uma necessidade de viver o 'agora ou nunca' ainda mais forte. Senti a necessidade de ser alguém, sem nem ao menos saber o que eu realmente quero ser! Confira!



Serviço:

'Confissões das Mulheres de 30'

   www.mulheresreais.blog.br
           Twitter: @cdm30

Local: Teatro Jardim São Paulo
Dia: 21/08 à 10/10
Horário: sáb, às 21h; dom, às 19h
Valor: R$40,00 e R$20,00 (meia)

18 comentários:

  1. Adorei esse lance de ter 30 anos mais querer jogar video game e acordar assistindo Bob Esponja hahah Eu tenho 23 e sinto as msm vontades hehehhe
    Olha deu vontade de assistir essa peça hein??? Bem legal!

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  2. Eu não tenho 30 anos! HAHA PARA! PARA!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Quando eu era um 'adolescente tardio' com meus vinte e poucos anos tambem tinha a mesma visão que vc, de que se deveria chegar aos 30 com a vida toda resolvida, acho que todos nós temos...

    Isso vem da infância, porque quando somos crianças acreditamos que nossos pais tem todas as respostas pra todas as questões.
    O que realmente acontece depois que passamos dos 30 é perceber que algumas questões já não tem mais importância, e que devemos prestar atenção nas questões que realmente velem a pena serem respondidas.

    Tenho 37 e tambem curto games e desenhos animados, a diferença é que agora meus 30 já são passado, os 40 é que estão logo alí...
    E ter duvidas e questionamentos já não assusta mais, porque saber que sempre teremos algo a aprender é o que nos mantém jovens!

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  5. Outro dia ouvimos por ai: " Amigo é aquele que nao deixa o outro crescer". Concordamos na hora. Essa coisa de idade é bem maluca: Aos 13 , temos aquela ansiedade louca de chegar aos 18. Ansiedade essa que só volta a ocorrer de novo quando vc chega aos 40. E o Presente que é bom mesmo, a gente deixa pra depois, rsrsr

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  6. Engraçado, eu nunca fiz nenhum tipo de projeção a respeito de como seriam meus trinta anos, quarenta, e os outros "enta" (rs). Sempre fui adepto do viver agora, e deixar o futuro acontecer sob minhas escolhas. Meu único compromisso é o de trilhar os caminhos que escolho com intensidade, pois não quero ter que olhar pra trás e dizer "putz, não deveria ter ido por ali". E sim, tenho 31 anos, e adoro videogame, anime, quadrinhos, miniaturas, e um monte de outras coisas que crianças e adolescentes gostam. Não existe idade pra isso, e a "velhice" está na cabeça dos outros. Na minha não.

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  7. Considere-se um privilegiado Wagner, saber viver o presente sem cair na tentação de "viajar no tempo" é um dom.

    Hoje eu sou assim, mas foi graças a um longo aprendizado.

    Por outro lado, as vezes eu olho pra trás e penso "não deveria ter ido por ali", mas também, o que seria de vida sem alguns arrependimentozinhos na bagagem... :)

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  8. O importante é o aprendizado, Enrico (como você bem deve saber) independente da trilha ser a mais aprazível ou a mais detestável. "Aprazível" e "detestável" envolvem pontos de vista, podem ser dois lados de uma mesma moeda. O importante é que, independente de como a trilha seja vivida, certamente ela leva à sabedoria, em algum grau.
    (e viva o papo cabeção hahahahahaha)

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  9. Adorando o papo cabeça... sinal que os posts do Lucas tem conteúdo hehehe

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  10. O segredo dessa coisa de 'idade' é manter a responsabilidade de um adulto, porém aproveitar a vida como um adolescente...tudo em doses homeopáticas, sem exageros. Sempre tive medo de chegar aos 30, mas foi justamente nesses 3 últimos anos que eu aprendi o verdadeiro sentido da felicidade e da vida.
    Não há uma regra que diz que ao chegar aos 30 é necessário ser um homem bem-sucedido. Você pode ter um 'Q' de rebeldia adolescente também.
    Hoje chego aos 33 com cabelos brancos, barriga mal cuidada, assistindo Perna-Longa, buscando o meu sucesso profissional e pessoal. E o que isso importa?
    O importante é ser feliz do jeito que você é com 10, 20, 30, 40, 50...100 anos! Pois cada fase chega de um jeito e na hora certa para casa pessoa. E tudo que chega, chega por algum motivo!

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  11. os 30 são os novos 20... já dizia nossa querida amiga Carrie... e eu concordo com ela.

    love you!

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  12. que legal, me identiquei com o que escreveu e ja tenho essa idade.. Nao me sinto com 30, apesar da natureza estar me pressionando a construir uma familia, a ter filhos,eu gosto de acordar, poder ficar na boa, assistir desenhos e namorar, sem se preocupar com responsabilidades de uma mae ou dona de casa..rs Porém quando a gente chega nos 30, de alguma forma ficamos em conflito com nós mesmos em seguir os padrões da sociedade que é formar uma familia..

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  13. Pessoal, eu tô com 37 e responsabilidade é uma palavra nova no meu vocabulário... e ainda tô buscando o sucesso profissional, a diferença é que agora a palavra sucesso tem um significado um pouquinho diferente.

    Como o Ronaldo disse, não existem regras, se algo te faz sentir bem é certo, se algo te faz sentir mal não é certo... a palavra chave é "sentir".

    Agora, acho que as mulheres 'do sexo feminino' sofrem muito mais com a tal "pressão social" que a Tatiana falou, aí cabe a cada um avaliar o que sente e o que quer...

    Agora vou indo pq tá tarde pra continuar filosofando... :)

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  14. Querido Lucas,

    Adoramos o texto.

    Beijos Juliana e Camila

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  15. Que bom que gostaram meninas!

    A peça de vocês realmente é excelente! :)

    E o assunto rendeu por aqui... rs

    :)

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  16. Adorei a forma com a qual mostrou sua visão sobre os '30 anos'; Ele pode ser interpretado como o terror das vaidosas, ou a hora de ir com tudo! É uma questão de ângulo. Parabéns pelo sucesso do blog e por me permitir invadir o seu cantinho!

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  17. Chegar aos 30 é fácil pra uma mulher, difícil mesmo é quando você passa... Injustamente homens envelhecem como vinho... Mulheres simplesmente viram vinagre.

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  18. Tenho 36, me acho um adolescente no que se refere a entreterimento, amo quadrinhos, toy art, cinema de animação, e desenhar, mas tenho o meu lado adulto, onde sou o mais velho da turma, cuido, brigo, tomo a frente e as vezes um velho de tao chato. Diria que a casa dos 30 é a melhor epoca da vida, pois vc ainda é jovem e tb tem experiencia e maturidade pra separar o joio do trigo.

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